Em relatório divulgado no último domingo (3), por exemplo, a ONG de direitos humanos Human Rights Watch denunciou o uso de bombas de fragmentação fabricadas pelos EUA nos bombardeios aéreos liderados pela Arábia Saudita contra as posições houthis no Iêmen, em uma ofensiva ilegal que conta com o apoio de Washington, mesmo sem o aval do Conselho de Segurança da ONU. E, além de tudo, mesmo que exista um tratado de 2008, assinado por 116 países, que proíbe esse tipo de armamento devido ao sério risco que ele representa para as populações civis, dado o largo alcance de destruição que ele provoca.
Com este anúncio, de acordo com o site do Departamento de Estado norte-americano, o financiamento dos EUA para a ajuda humanitária no Iêmen já totaliza mais de US$ 188 milhões nos anos fiscais de 2014 e 2015.
Na sexta-feira passada (1º), o Conselho de Segurança da ONU decidiu realizar um encontro emergencial para tratar da crise humanitária no Iêmen, a pedido da Rússia, que recentemente apresentou um projeto de resolução exigindo o estabelecimento de tréguas humanitárias para levar a assistência tão necessária à população, bem como para retirar os cidadãos estrangeiros do país.