OTAN exorta Ucrânia a cumprir Acordos de Minsk

© REUTERS / Alexei ChernyshevFoguetes Grad usados pelas tropas ucranianas em Donbass
Foguetes Grad usados pelas tropas ucranianas em Donbass - Sputnik Brasil
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A OTAN reconhece que a Ucrânia também precisa fazer algo para contribuir ao processo da paz na Ucrânia. A declaração foi feita durante o primeiro dia da cúpula da aliança na Turquia.

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Na véspera da cúpula, durante o encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, em Sochi, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que Kiev deveria cumprir os Acordos de Minsk e abster-se de novas ações militares para impedir a escalação do conflito.

Já na quarta-feira (13), na cúpula da OTAN, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, disse o seguinte:

"Nós exortamos firmemente o governo da Ucrânia a continuar os seus esforços a toda velocidade".

© AFP 2023 / OZAN KOSEJens Stoltenberg durante a cúpula da OTAN em Antalya (Turquia) em 13 de maio de 2015.
Jens Stoltenberg durante a cúpula da OTAN em Antalya (Turquia) em 13 de maio de 2015. - Sputnik Brasil
Jens Stoltenberg durante a cúpula da OTAN em Antalya (Turquia) em 13 de maio de 2015.

No resto, os chanceleres da OTAN, reunidos na cúpula, criticaram a Rússia pela sua suposta ajuda aos "separatistas" do Leste da Ucrânia e pela "desestabilização" da situação em Donbass.

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Contudo, Stoltenberg não deixou de destacar o papel dos Acordos de Minsk, cumpridos estritamente pela Rússia.

A atitude da Ucrânia para com os Acordos de Minsk parece, no entanto, bastante polêmica. Em uma declaração à imprensa alemã, o presidente Pyotr Poroshenko disse que o documento promove uma "pseudo-tranquilidade" e que as tropas ucranianas iriam continuar os combates.

No final da sua declaração, o chefe da OTAN frisou que a Aliança iria organizar exercícios militares no território da Ucrânia mais tarde neste ano.

Tal declaração foi divulgada pouco depois de Stoltenberg anunciar a prorrogação, sem prazo definido, da presença militar e cívica da OTAN no Afeganistão.

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