Já na quarta-feira (13), na cúpula da OTAN, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, disse o seguinte:
"Nós exortamos firmemente o governo da Ucrânia a continuar os seus esforços a toda velocidade".
No resto, os chanceleres da OTAN, reunidos na cúpula, criticaram a Rússia pela sua suposta ajuda aos "separatistas" do Leste da Ucrânia e pela "desestabilização" da situação em Donbass.
A atitude da Ucrânia para com os Acordos de Minsk parece, no entanto, bastante polêmica. Em uma declaração à imprensa alemã, o presidente Pyotr Poroshenko disse que o documento promove uma "pseudo-tranquilidade" e que as tropas ucranianas iriam continuar os combates.
No final da sua declaração, o chefe da OTAN frisou que a Aliança iria organizar exercícios militares no território da Ucrânia mais tarde neste ano.
Tal declaração foi divulgada pouco depois de Stoltenberg anunciar a prorrogação, sem prazo definido, da presença militar e cívica da OTAN no Afeganistão.