A empresa chinesa CEIEC apresentou o melhor preço, vencendo, em princípio, a concorrente OY FCR Finland e o consórcio formado pela brasileira Ferreira Guedes Engenharia e a chilena Tecno Fast. Os chineses apresentaram o valor de US$ 99,6 milhões; os finlandeses, US$ 104 milhões; e o consórcio chileno-brasileiro, US$ 110 milhões.
“Nós informamos ter aceitado a proposta chinesa”, relata o Comandante Geraldo Juaçaba, “e foi aberto um prazo recursal de cinco dias úteis. Esse período terminou na quarta-feira, 27 de maio, e a empresa finlandesa, que ficou em segundo lugar, com o segundo menor preço, entrou com um recurso na Comissão de Licitação.”
Segundo o assessor especial do Proantar, após a assinatura do contrato a empresa vencedora terá 540 dias para entregar a obra. “No entanto”, diz ele, “como estamos trabalhando na Antártida, onde os grandes obstáculos são o clima e a logística, só podemos construir no verão antártico, de novembro a março. Nesse período é que os nossos navios ‘Almirante Maximiano’ e ‘Ary Rongel’ estão apoiando a atual estação provisória e os projetos de pesquisa no local.”
Geraldo Juaçaba observa que “na Antártida não se constrói nada”. Ele explica: “Lá se faz montagem. Se, por exemplo, os chineses vencerem a licitação, eles vão montar a estação num canteiro de obras na China e remontá-la no continente antártico. Esperamos que a partir de novembro já se comece a trabalhar lá. E pretendemos inaugurar a Estação em março de 2017.”