Alguns anos atrás Daniel Stahl e mais três homens suecos iniciaram um processo penal contra a polícia por causa de discriminação durante a admissão ao estudo na Academia de Polícia. Eles pediram também a ajuda do Centro de Justiça sueco.
Assim como milhares de outros pretendentes que tentaram entrar na Academia, eles foram eliminados por causa da descriminação sexual e étnica. A razão é que na Academia desde muito tempo há quotas de admissão de mulheres e migrantes.
Por causa disso, apesar de dois terços de pretendentes serem homens, e apesar de eles obtiverem melhores notas nos testes físicos e de língua, as mulheres obtiveram uma metade de lugares. Tal descriminação teve lugar no aspecto étnico também.
Na véspera da audiência principal do tribunal de Estocolmo a Polícia não teve outro remédio senão recuar. Alguns dias atrás o tribunal obrigou a polícia a cobrir todas as despesas das vítimas, nomeadamente cem mil krones suecos (cerca de 37 mil reais brasileiros) a cada um.
“O que aconteceu é muito importante. A Polícia confessou oficialmente que tinha admitido descriminação sexual e étnica. Nós iremos vigiar o assunto para que isto não se repita na Polícia ou em qualquer outro lugar”, manifestou Clarence Crafoord, chefe do Centro de Justiça e advogado neste caso.