"Quase todos eles (os combatentes estrangeiros do EI) estão chegando da Turquia. Nós sabemos disso ", disse McGurk.
Outro problema para a detecção de terroristas estrangeiros são as numerosas rotas de contrabando na fronteira turca com a Síria, que já existem há centenas de anos, acrescentou.
A coalizão anti-EI vem procurado garantir que seus esforços estejam focados não só na Turquia, mas nos países de onde os combatentes provêm, disse McGurk.
Vastos territórios da Síria, país que enfrenta uma guerra civil desde 2011, estão atualmente sob o controle do EI. Os militantes capturaram partes do território nacional em 2012, e em 2014 expandiram-se para o Iraque. Várias células do grupo terrorista também operam na Líbia, no Iêmen e em outros territórios no Oriente Médio e no Norte da África.
Países como a Rússia acreditam que as ações e estratégias norte-americanas contra o EI ainda não produziram os resultados desejáveis por conta dos duplos padrões utilizados por Washington, que permitem aos terroristas agir de maneira mais organizada e "não hesitar em perpetrar os crimes mais hediondos na realização do seu objetivo, a criação de um califado transfronteiriço em um vasto território de Damasco a Bagdá", segundo afirmou nesta quinta-feira (28) o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Na mesma ocasião o chanceler anunciou que a Rússia e os Emirados Árabes Unidos vão aumentar a cooperação na luta contra o terrorismo no Oriente Médio, região abalada pela crescente ameaça imposta pelo Estado Islâmico.