"É claro que o que ocorre atualmente na Líbia é uma consequência direta da catástrofe econômica e social e dos incessantes ataques de grupos radicais. Não há dúvida de que somos testemunhas de uma verdadeira desintegração da Líbia como Estado, que é resultado da intervenção militar de 2011", disse Putin em entrevista coletiva após seu encontro com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.
O líder russo afirmou ainda que Moscou apoia uma solução exclusivamente pacífica para o conflito líbio, com participação de atores regionais e organizações internacionais.
A Chancelaria da Rússia expressou seguidas vezes que a situação atual na Líbia é outra amostra de que o discurso ocidental sobre os direitos humanos e os valores democráticos não passam de uma cortina de fumaça para ocultar sua estratégia agressiva em relação a outros países.
O líder russo afirmou ainda que Moscou apoia uma solução exclusivamente pacífica para o conflito líbio, com participação de atores regionais e organizações internacionais.
A Chancelaria da Rússia expressou seguidas vezes que a situação atual na Líbia é outra amostra de que o discurso ocidental sobre os direitos humanos e os valores democráticos não passam de uma cortina de fumaça para ocultar sua estratégia agressiva em relação a outros países.
Depois da queda do regime de Muammar al-Gaddafi, em 2011, a Líbia segue em uma profunda crise política. Há, no país, várias milícias regionais e tribais que, em algumas regiões, contam com armamentos melhores do que a polícia local.
A Líbia vive numa dualidade de poder: por um lado, o Parlamento eleito nas eleições gerais, com sede em Tobruk, e o governo de transição dirigido por Abdullah al-Thani; por outro, o Congresso Geral da Nação de tendência islâmica, com sede em Trípoli, e o primeiro-ministro eleito por esse congresso, Omar al-Hasi.
Várias regiões da Líbia não estão sob controle dessas autoridades centrais, e entre os muitos grupos armados em atuação no país, alguns juraram fidelidade ao Estado Islâmico, que controla territórios consideráveis na Síria e no Iraque e realiza execuções públicas de reféns.
A Líbia vive numa dualidade de poder: por um lado, o Parlamento eleito nas eleições gerais, com sede em Tobruk, e o governo de transição dirigido por Abdullah al-Thani; por outro, o Congresso Geral da Nação de tendência islâmica, com sede em Trípoli, e o primeiro-ministro eleito por esse congresso, Omar al-Hasi.
Várias regiões da Líbia não estão sob controle dessas autoridades centrais, e entre os muitos grupos armados em atuação no país, alguns juraram fidelidade ao Estado Islâmico, que controla territórios consideráveis na Síria e no Iraque e realiza execuções públicas de reféns.