"Eu posso dizer-lhe que o Batalhão Azov não está envolvido em nosso treinamento atual", disse ela.
Os comentários de Lainez seguem as alterações ao projeto de lei norte-americano que regula os gastos da Defesa, aprovadas na quinta-feira (11) pela Câmara dos Representantes dos EUA para impedir o treinamento do grupo paramilitar que luta contra os partidários da independência no leste da Ucrânia, supostamente sob o símbolo neonazista do Wolfsangel.
Lainez também disse que o Departamento de Defesa não faria comentários sobre a legislação proposta.
Organizações de direitos humanos internacionais, incluindo a Human Rights Watch, têm manifestado preocupações sobre crimes cometidos contra civis por parte do Batalhão Azov, bem como de outros grupos paramilitares da Ucrânia.
Desde o início de 2014, a Ucrânia tem sido dilacerada por um conflito no sudeste do país, onde os partidários da independência lutam contra as forças de segurança de Kiev.
Em abril deste ano, o Exército dos EUA enviou 300 paraquedistas ao oeste da Ucrânia para treinar a Guarda Nacional do país. O governo de Kiev, por sua vez, disse que está planejando a realização de três exercícios conjuntos com as tropas dos EUA ainda em 2015.