O consórcio da OTAN gere a produção e o desenvolvimento de mísseis superfície-ar Sea Sparrow, usados para proteger navios de guerra do ataque de mísseis e aeronaves.
O projeto é compartilhado entre Bélgica, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Turquia, EUA e Austrália – que atualmente é a única do grupo que não faz parte da OTAN.
Embora a inclusão do Japão no grupo pudesse distribuir os custos do projeto, a ânsia de autoridades norte-americanas para trazer Tóquio a bordo pode ser creditada a objetivos geopolíticos maiores, segundo apontam alguns analistas.
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— Trending NATO News (@NATOlizer) 10 julho 2015
Como um aliado estratégico de Washington, os EUA acreditam que o Japão pode desempenhar um papel significativo em uma série de parcerias militares multinacionais na Ásia, especialmente com a China despontando como uma potência capaz de desbancar a pretensão de hegemonia norte-americana na região, modernizando suas forças militares e expandindo sua influência política na vizinhança.
"Acreditamos que este projeto vai permitir ao Japão lançar as bases para outros programas de exportação [na área] de defesa no futuro", disse a fonte dos EUA citada pela Reuters. "Receberíamos bem este tipo de atividade de cooperação de segurança por parte do Japão na região", completou.
Desde que assumiu o cargo de premiê no final de 2012, Abe tem supervisionado uma série de projetos de pesquisa e desenvolvimento e de produção cooperativa com países como EUA, Reino Unido, França e Austrália, depois de levantar um embargo auto-imposto que proibia há décadas a exportação de armas pelo Japão.
A proibição, com base em três princípios, anteriormente proibia o país de exportar armas para Estados comunistas, nações envolvidas em conflitos ou países sujeitos a embargos da ONU.
Neste quadro, Moscou reitera que a recente expansão dos recursos militares da OTAN no Leste Europeu – em um esforço para supostamente combater uma alegada "agressão russa" na Ucrânia – representa, de fato, uma ameaça à segurança nacional da Rússia, à medida que a aliança ocidental se aproxima das fronteiras do país.