Mídia: Boeing malaio foi abatido por míssil israelense

© AFP 2023 / DOMINIQUE FAGETDestroços do voo MH17 da Malaysian Airlines
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Uma investigação anônima independente traz supostas provas de que o voo MH17 caído na Ucrânia teria sido abatido por um míssil produzido em Israel.

O site do jornal russo Komsomolskaya Pravda publicou um artigo que revela os resultados de uma investigação independente. Esta investigação mais uma vez apoia a opinião de uma testemunha ocular ucraniana de que o avião teria sido abatido por um míssil tipo ar-ar. A testemunha, Evgeny Agapov, viu, no dia da catástrofe, 17 de julho de 2014, o caça ucraniano Su-25, pilotado pelo capitão Voloshin, deixar o aeroporto com mísseis e retornar sem eles.

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Os autores da investigação, primeiro publicada em um blog, analisam os danos feitos ao avião e foi estabelecida a área atingida pelo míssil. Segundo o texto, fica claro que a colisão aconteceu a de 0,8 a 1,6 metros do postigo do piloto.

Após foi realizado o analise comparativo de caraterísticas tático-técnicas de DAM russas e estrangeiras e os especialistas estabeleceram que nenhum míssil tipo ar-ar ou terra-ar russo corresponde às caraterísticas do que colidiu com o avião malaio. Especialmente foi destacado o fato que não existe um míssil da produção russa com estes caraterísticas que poderia atingir um alvo na altura de cerca de 10 km.

No relatório sobre os resultados da investigação independente é destacada a razão porque a explosão aconteceu perto da cabine do piloto. Esta razão é os peculiaridades de apontamento do míssil:

“O avião caído tem, em frente da cabine do piloto, sob a carenagem radiotransparente, uma estação de radar de vigilância que funciona em regime ativo durante todo o voo. Por isso se o míssil tivesse uma ogiva com alinhamento de radiolocação passiva, ela deveria se apontar a esta estação”.

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Os autores do relatório opinam que tendo em conta as caraterísticas estabelecidas, o míssil de curto alcance Python de produção israelense tem a concordância perfeita.

Cabe mencionar, que, de acordo com fontes abertas, no início dos anos 2000 na Geórgia foram modernizados caças tipo Su-25, o avião foi aperfeiçoado para portar mísseis ar-ar do tipo Python de quarta ou quinta geração.

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Na quarta-feira (15) a Malásia introduziu no Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução sobre a criação de um tribunal internacional de investigação do acidente do voo MH17.

Já durante a conversa de hoje (16) entre o premiê holandês, Mark Rutte, e o presidente russo, Vladimir Putin, o chefe da Rússia esclareceu a posição oficial sobre a criação do tribunal acima mencionado, declarou a assessoria de imprensa do Kremlin:

“Putin explicou em detalhes a posição russa que consiste no seguinte: a iniciativa de uma série de países, inclusive a Holanda, de criar um tribunal internacional para perseguição criminal de pessoas responsáveis pela destruição do avião malaio é contraprodutiva e extemporânea”.

Lembramos que em 17 de julho de 2014 um avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 entre Amsterdã e Kuala Lumpur caiu no sudeste da Ucrânia. Todas as 298 pessoas a bordo da aeronave morreram no acidente.

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