Os consumidores, por sua vez, expressaram interesse em aumentar o volume de petróleo negociado. Nas palavras de Kamsari, levando em conta a nada fácil situação no mercado mundial de petróleo, as previsões econômicas indicam que até o final de 2018 o preço da commodity estará acima dos US$60 por barril.
Resta saber se existem chances de o Irã escolher para si um novo segmento no mercado de petróleo para além de importadores tradicionais (China, Índia, Coréia do Sul e Japão), reorientando suas vendas para a Europa, e, quem sabe, nesse caso, atingir também os interesses da Rússia, que continua a exportar petróleo, principalmente na direção ao Ocidente.
Para conhecer um pouco melhor essas perspectivas, a Sputnik conversou com Manouchehr Takin, economista e especialista independente iraniano em assuntos de recursos energéticos.
O especialistas destacou ainda que, mediante o levantamento das sanções, é antes de tudo de grande vantagem para o Irã cooperar e reforçar ainda mais a cooperação com seus parceiros tradicionais – importadores do petróleo iraniano. No entanto, o Irã também está disposto a explorar novos horizontes do mercado, porém não em detrimento de seus parceiros já consolidados no Oriente. Manouchehr Takin prevê que a volta do Irã ao mercado global de petróleo não será rápida, mas sim gradual: