A ser construído no sul da Europa, o gasoduto com capacidade de 63 bilhões de metros cúbicos levará combustível russo da Turquia para a Europa Central e, de acordo com Lafazanis, é um projeto prioritário para a Grécia e deve ser realizado apesar da “pressão e dos obstáculos” colocados pela UE.
"Temos de aplicar um grande esforço para assinar um acordo com a Rússia sobre o gasoduto do sul da Europa (…) apesar das pressões e obstáculos. A Grécia pode passar para um novo caminho com uma política energética independente", disse o ex-ministro, acrescentando que a “UE continua a exercer pressão para tentar parar o projeto e perturbar a sua realização".
Na cúpula econômica internacional que aconteceu no mês passado em São Petersburgo, Lafazanis disse à Sputnik que Atenas não pediria permissão a Bruxelas para continuar com a construção do gasoduto, que pode transformar a Grécia em um centro de distribuição de energia para as 28 nações da UE.
Depois da declaração, a empresa estatal russa Gazprom anunciou planos para a construção do Corrente Turca, que levará o gás da Rússia para a Turquia através do Mar Negro e, de lá, por meio de um hub de trânsito na fronteira turco-grega, para os outros clientes no Sul da Europa.