O chefe da entidade militar norte-americana, almirante Cacil Haney, declarou que o desenvolvimento de armas hipersônicos está entre algumas das novas e perigosas tendências mundiais.
"Países nucleares e não-nucleares estão dispostos (…) a usar capacidades desproporcionais como opções para alcançar seus objetivos em tempos de crise e conflito, bem como novas tecnologias" – disse Haney.
De acordo com a publicação, a China realizou quatro testes de uma aeronave capaz de alcançar velocidades superiores a 11 mil km/h, e a Rússia também está desenvolvendo armamentos de alta velocidade.
Haney acredita que as capacidade de armamentos modernos que estão a disposição de adversários dos EUA estão aumentando e tornando-se cada vez mais velozes e protegidos.
Em coletiva de imprensa, o almirante norte-americano destacou que o Pentágono já está trabalhando no desenvolvimento de meios para combater armas hipersônicas.
Segundo um outro artigo publicado pelo Washington Free Beacon, a Rússia estaria realizando testes de uma nova aeronave hipersônica Yu-71 capaz de transportar ogivas nucleares. A publicação destaca que o projeto russo trata de em uma tentativa de superar a defesa antimísseis dos EUA, criada para destruir alvos balísticos que possuem trajetórias calculáveis.
Os aparelhos hipersônicos são pouco vulneráveis porque suas trajetórias não são calculáveis pelo inimigo e a velocidade pode atingir 11.200 km/h.