“A Noruega sofreu mais com as sanções da União Europa (à Rússia) do que outros países europeus”, afirmou Julia Fellinger.
Como resultado, a Noruega perdeu grandes contratos do setor de energia da Rússia e do mercado de tecnologia, incluindo a renda sobre as vendas de equipamentos de perfuração em águas profundas para empresas de petróleo e de gás russo explorar hidrocarbonetos no Ártico. Já os lucros com a venda de peixes caiu 11%.
“Nenhum outro país, à exceção da Polônia, perdeu um mercado para exportação tão grande como a Noruega, porque a Rússia proibiu as importações de peixe norueguês. A Noruega está interessada nas relações bilaterais com a Rússia mais do que os países da União Europeia, uma vez que partilham uma fronteira”, explicou Fellinger.
As reclamações norueguesas se juntam a um grupo de países, como Alemanha, Suíça, França e Polônia, que estão insatisfeitos com os resultados econômicos das medidas restritivas à Rússia em suas próprias economias. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Austríaco de Pesquisas Econômicas (WIFO) no mês passado, a União Europeia poderia perder até US$ 114 biliões devido às sanções contra a Rússia, se as coisas permanecem inalteradas.