Nas suas palavras, no entanto, o novo presidente representa uma nova chance de sair desse círculo vicioso em nome dos interesses nacionais do país.
"O novo presidente e o seu entorno raramente prestam declarações a esse respeito. Porém, se Duda for realmente esta pessoa que ele diz ser, ou seja, um patriota e conservador polonês, então ele não poderá deixar de sentir a obrigação de descongelar as relações com a Rússia, e, mais do que isso, se preocupar em formar relações construtivas para a Polônia com os países pós-soviéticos" – disse.
"A história mostra que os poloneses sempre fizeram muito dinheiro no Oriente. Sem o mercado russo e o mercado asiático, este último por intermédio da Rússia, a Polônia não terá dinheiro. A Ucrânia nos fornece o exemplo do papel que o orgulho nacional desempenha sem cidadãos bem abastados e uma estrutura estatal bem definida" – explica o especialista.
"Se isso será possível? Não sei, mas acredito que o presidente Duda ao menos tentará concretizar a vontade de seus antecessores, fazendo aquilo sem o que a Polônia não conseguirá se transformar em um Estado digno" – concluiu Korejba.