De acordo com ele, a fim de enfraquecer a Rússia, o presidente dos EUA, Barack Obama, tem seguido uma política de desestabilização na Líbia, na Síria, na Ucrânia e em outros países, a qual afetou negativamente os Estados europeus.
Antes das missões de bombardeio dos EUA na Líbia em 2011, a população do país vivia em paz e prosperidade, argumentou o historiador. Mas, agora, o país africano tornou-se o maior problema da Europa. Milhões de líbios estão fugindo do caos no país para procurar asilo em campos de refugiados no sul da Itália, bem como em outros lugares da Europa.
Assim, para o historiador, retórica "Anti-Estado Islâmico" é apenas uma maneira de disfarçar o real objetivo de Washington, que seria o de expandir o “império norte-americano”. Em outras palavras, segundo Suess, trata-se apenas de um show para a opinião pública, que claramente está mais ansiosa para lutar contra o grupo terrorista do que contra um país distante como a Rússia.
De acordo com o estudioso, o principal objetivo da política destrutiva de Obama é “derrotar” a Rússia, para forçar uma "mudança de regime" no país e torná-lo parte do “império norte-americano”. Basicamente, segundo Suess, os EUA querem que a Rússia perca seu estatuto de potência mundial que se opõe ao controle de Washington.