"Não, eu não comento nada com relação a isso, já que o futuro da Crimeia foi decidido pelas pessoas que moram nesse território. Eles votaram pela reintegração com a Rússia. É isso. Ponto" – disse Putin aos jornalistas.
Ele destacou a extrema importância de promover novas negociações em Minsk, para retomar o rumo da desescalada do conflito.
"Quanto ao acordo Minsk-2, suponho que não haja qualquer outra alternativa para regular a situação, e, no fim das contas, sem dúvida, a paz vencerá. O nosso objetivo consiste em minimizar as perdas com as quais nós chegaremos a essa paz" – disse o presidente russo.
A legitimidade do novo gabinete em Kiev foi igualmente rejeitada pela maioria das populações das regiões de Donetsk e Luganks, no sudeste do país, e que juntas formam a região de Donbass. Em meados de abril de 2014, a Ucrânia deu início a uma operação militar para reprimir os ânimos independentistas.
A situação, no entanto, voltou a se deteriorar. Representantes de Donetsk e Lugansk têm repetidamente declarado que Kiev viola os acordos. Apesar da trégua, confrontos locais, inclusive com uso de armas pesadas proibidas pelo documento assinado em Minsk, continuam. Um Grupo de Contato trilateral (Rússia, Ucrânia e OSCE) está encarregado de buscar uma solução para a crise.