"Nós com [o chanceler russo, Seguei] Lavrov durante discussões da crise síria deixaram fora as nossas divergências e acordaram em necessidade de juntamente tomar passos para garantir a unidade, integridade territorial e estabilidade na Síria. Esperamos que a Rússia vai agir juntamente conosco, se baseando nestes princípios".
Sinirlioglu notou que o item principal em que as posições dos países divergem continua sendo a atitude para com o presidente sírio, Bashar Assad. Segundo Ancara, Assad não é capaz levar o seu país à estabilidade e paz. Mas Moscou opina que é o povo sírio que deve decidir o futuro de Assad.
“A Rússia avalia as razões para o caos atual na Síria diferentemente do que nós. Divergem na opinião sobre quem deve ser responsabilizado por ele. Mas coincidimos em que a situação atual é inaceitável e ambos os nossos países dão conta da ameaça de terrorismo originando da crise”, acrescentou o ministro.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado e, inicialmente, operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.