“A situação na Síria é um beco sem saída e, por isso, Washington está reconsiderando o seu curso e acorda para algo que há algumas semanas era impossível imaginar: negocia com a Rússia ao nível diplomático e militar”, escreve a edição.
“O objetivo da cooperação repentina com Moscou talvez seja não ceder à posição de Vladimir Putin no decorrer da sessão da Assembleia Geral da ONU”, supõe a edição, notando que se espera que no seu discurso o presidente russo apele à comunidade internacional para criar uma ampla coalizão destinada a combater o agrupamento terrorista Estado Islâmico (EI), proibido na Rússia.
Além disso, o Spiegel destaca que o presidente norte-americano Barack Obama está fortemente pressionado por parte da oposição nos EUA. Alguns dizem que Washington não deve intervir nos assuntos da Síria, outros consideram que a participação americana é insuficiente.
A restauração dos contatos entre os EUA e a Rússia é um sinal de que os EUA entenderam que não se pode acabar com a guerra síria sem o apoio de Moscou, assinala o Spiegel.
A 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU foi inaugurada em 15 de Setembro, devendo o discurso de Vladimir Putin ocorrer nos últimos dias de setembro.