Especialistas: plano russo contra o terrorismo na Síria já funciona

© Sputnik / Andrey Stenin / Acessar o banco de imagensСитуация в Сирии
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O novo plano de luta contra o Estado Islâmico na Síria, colocado em prática pela Rússia, já funciona, afirmam especialistas russos.

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"A situação na Síria já se desenvolve da maneira descrita no discurso do Presidente Putin. Não é um plano. É um esquema que funciona", declarou o diretor geral do Centro de Informação Política, Aleksei Mukhin. 

Sobre o centro de informação instalado em Bagdá, a reação negativa do Ocidente à atitude russa não é de grande importância porque que os Estados Unidos já não controlam a situação na região e "não podem proibir nada."

O especialista alertou, entretanto, que é prematuro fazer previsões sobre o desenrolar da situação e afirmou que muito dependerá das posturas de Europa, Arábia Saudita e Israel. 

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O professor de Política Exterior e Relações Internacionais da Academia de Diplomacia de Moscou, Sergey Bolshakov, elogiou a iniciativa russa, que classificou como promissora, e mencionou a Jordânia como possível candidato a unir-se ao esquema russo.

Segundo Bolshakov, a Jordânia é um dos países que têm maior interesse em resolver o problema sírio — em particular, a onda de refugiados que pode representar até 20% de sua população. Para o especialista, a adesão da Jordânia também poderia ajudar a coordenar as ações de Rússia e do Ocidente na Síria. 

O chefe do curso de Ciência Política da Universidade Estatal de Moscou, Andrei Sidorov, afirma ser pouco provável que os EUA colaborem com um novo organismo sob a administração atual, ainda que Moscou e Washington reconheçam que é possível cooperar em alguns aspectos da luta contra o terrorismo.

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Durante seu discurso na 70ª Assembleia Geral da ONU, nesta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, convocou a comunidade internacional para a criação de uma ampla coalizão internacional antiterrorista com a participação de países islâmicos.

Anteriormente, Rússia, Irã, Iraque e Síria criaram um centro de informações em Bagdá para coordenar a luta contra o Estado Islâmico. O centro será dedicado a compilar, tratar e analisar os dados na região do Oriente Médio no contexto das lutas contra grupos extremistas.  

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