Após uma sessão de abertura conduzida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês e presidente da Conferência Paris Clima 2015 (COP 21), Laurent Fabius, e pelo ministro do Ambiente peruano e presidente da Conferência da ONU sobre as negociações climáticas em Lima (COP 20), Manuel Pulgar Vidal, os representantes de todo o mundo começaram a debater divergências e as várias etapas necessárias para alcançar a ambiciosa meta global de limitar o aumento da temperatura global no nível recomendado de dois graus Celsius.
“Já foi feito muito trabalho, mas como acontece nas corridas de longa distância, muitas vezes os últimos quilômetros são os mais difíceis”, disse o chefe da diplomacia francesa, recordando que o projeto de texto do futuro acordo de Paris foi recentemente alcançado por negociadores na cidade alemã de Bonn.
Segundo Fabius, a ambição (do acordo) não passa só pela redução de emissões de gases de efeito de estufa, nomeadamente as emissões de dióxido de carbono (CO2), mas também pela ampliação dos meios financeiros e tecnológicos para a luta contra as alterações climáticas.
Entre os países presentes nesta reunião preparatória estão os principais emissores de gases de efeito estufa como Estados Unidos, China, Índia, Brasil ou Rússia, mas também os países mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas como Bangladesh ou o Níger.
A reunião ministerial ocorre até terça-feira (10) na capital francesa, informou Agência Brasil.