Xi Jinping estará no G20 e na APEC mesmo com tensão sobre mar do Sul da China

© AFP 2023 / Wang ZhaoXi Jinping, presidente da China.
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A tensão provocada pela invasão da Marinha dos EUA às águas territoriais revidincadas por Pequim no mar do Sul da China não afetará a participação chinesa nas cúpulas do G20 e do Fórum Econômico Euroasiático (APEC). O Ministério das Relações Exteriores da China garantiu a presença do presidente Xi Jinping nos encontros.

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O porta-voz da chancelaria chinesa, Lu Kang, afirmou que o líder chinês estará com seus pares das 20 maiores economias do mundo em Antalya, na Turquia, entre 14 e 16 de novembro, e que de lá seguirá para Manila, nas Filipinas, onde se encontrará com os chefes de Estado euroasiáticos, entre 17 e 19 de novembro.

A posição de Pequim corta pelo nascedouro os boatos de que Xi Jiping poderia não participar dos dois eventos como forma de protesto pela intromissão norte-americana no mar do Sul da China. O governo chinês reivindica para o país a região marítima onde ficam as ilhas Spratly. Filipinas, Taiwan,  Vietnã, Malásia e Brunei também dizem ter direitos sobre a área.

O destróier da Marinha dos EUA USS Lassen entrou nas águas reivindicadas pela China no dia 26 de outubro, provocando protestos de Pequim. Mesmo alertada sobre a invasão, a embarcação norte-americana seguiu viagem. Pequim chegou a dizer que uma nova provocação como aquela poderia gerar uma guerra. 

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Os ministros da Defesa do Sudeste Asiático, incluindo o chinês Chang Wanquan, e o chefe do Pentágono, Ashton Carter, se reuniram em Kuala Lumpur, na semana passada. No entanto, as declarações posteriores dos participantes indicam que não houve qualquer avanço sobre a situação no mar do Sul da China.

Pequim garante que não deseja a militarização da região marítima, que respeita a soberania de todos os países e que protege a liberdade de navegação e voo em conformidade com o direito internacional. O mar do Sul da China é uma importante rota marítima comercial e possui vastas reservas minerais e de pesca.

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