Durante a entrevista coletiva da quinta-feira (17) o presidente russo, Vladimir Putin, disse: “Para que precisamos da base [permanente na Síria – red.]. Se precisarmos alvejar alguém faremos isso [sem bases]”.
Grinyaev sublinhou que a Rússia necessita ter a possibilidade de deslocar forças de forma rápida, resolver a missão e sair do país estrangeiro dando-o uma oportunidade de resolver a os seus próprios assuntos políticos. O especialista sublinhou que a Rússia não tem de “se prender a um local”.
“Agora uma situação determinada está se desenvolvendo na Síria, amanha pode se alterar a situação no Iraque e ali precisarão da participação russa na luta contra o terrorismo mas isso não significa que não precisaremos instalar uma base ali”, destacou Grinyaev.
Mais cedo, as autoridades russas descartaram a abertura de bases aéreas na América Latina.
Desde 30 de setembro, satisfazendo o pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Força Aeroespacial da Rússia começou a realizar ataques aéreos localizados contra as instalações do Daesh e Frente al-Nusra (ambos os grupos terroristas são proibidos na Rússia). Durante o tempo percorrido a Força Aeroespacial russa com a participação dos navios da Frota do mar Cáspio e um submarino da Frota do mar Negro Rostov-na-Donu eliminaram algumas centenas de militantes e milhares de instalações dos terroristas.
Após o incidente do bombardeiro russo Su-24 que foi abatido pelo caça turco F-16 na fronteira entre a Síria e a Turquia (Moscou afirma que o incidente teve lugar em território sírio e Ancara diz o contrário), a Rússia deslocou para a Síria sistemas mais novos S-400 e o cruzador Moskvá e o submarino Rostov-na-Donu atingiram o litoral da República Árabe da Síria.