Sobre a situação na Ucrânia
Falando sobre a situação no Donbass, Maria Zakharova disse que o cessar-fogo na linha de contacto no Leste da Ucrânia está se tornando mais frágil devido à provocação por parte da parte ucraniana.
"Infelizmente, nós vemos que o cessar-fogo está se tornando mais frágil por causa do aumento das provocações", disse Zakharova durante a sua coletiva semanal.
No entanto, Moscou espera que o cessar-fogo no Donbass vai durar mais tempo do que os feriados de Ano Novo, afirmou Zakharova.
Oriente Médio e África
A Rússia apoia a resolução da ONU sobre a Líbia.
"Nós dissemos repetidamente que poderiamos resolver o problema da Líbia, permitindo o povo líbio decidir o seu futuro", acrescentou Zakharova.
O Daesh quer se instalar na Líbia. Devemos evitar este cenário, o porta-voz observou.
Falando sobre a crise iemenita, Zakharova, disse que Moscou saúda o fato de partes do conflito terem chegado a acordo durante as negociações em 18 de dezembro.
Falando sobre o relatório da Amnistia Internacional sobre mortes entre civis, Zakharova disse que Moscou tem repetidamente negado as alegações. A Anistia Internacional não forneceu qualquer prova.
Enquanto isso, as ações dos EUA no Oriente Médio levaram à maior crise de refugiados na Europa, observou Zakharova.
"Devemos evitar a invasão dos terroristas para a Europa sob o pretexto de serem refugiados", disse Maria Zakharova.
A informação russa sobre o contrabando de petróleo do Daesh na Turquia foi confirmada por outras fontes, disse Zakharova. Por exemplo o jornal dinamarquês Klassenkampen publicou relatório sobre participação turca em contrabando de petróleo feito pela empresa de consultoria Rystad Energia.
"Como vocês sabem, e nós já dissemos isso constantemente, a Rússia está implementando medidas a fim de parar e fechar os caminhos de fornecimento de petróleo por terroristas. Esperamos para a cooperação real ativa com outros países nestas metas", disse Zakharova durante a entrevista coletiva semanal.
O presidente turco Erdogan tinha dito anteriormente que ele iria demitir-se se o contrabando de petróleo Daesh seria confirmado, fez lembrar Maria Zakharova.