COMUNICADO DE LA #TUPACAMARU Responsabilizan a Macri y Morales por la salud de #MilagroSala https://t.co/3FVqmd4iz7 pic.twitter.com/FdtXGwQYyz
— Diario Registrado (@diarioR) 21 janeiro 2016
Mais de 500 manifestações foram convocadas para hoje em toda a Argentina por diversas organizações sociais para as quais a prisão de Sala, que é deputada do Parlasul, líder da organização Tupac Amaru e uma das principais vozes da oposição no país, constitui um claro caso de perseguição política e de criminalização dos protestos sociais.
#Resistencia #LaPlazaDelPueblo No aceptamos la criminalización de la protesta y nos solidarizamos con Milagro Sala pic.twitter.com/sPL5oio8xs
— Jorge M. Capitanich (@jmcapitanich) 22 janeiro 2016
A Confederação de Trabalhadores da Economia Popular (CTEP) da Argentina, por exemplo – um dos muitos movimentos sociais que saem hoje em defesa da ativista indígena – afirma que “o conjunto de políticas econômicas e sociais implementadas pelo Governo Nacional aponta para a produção do desgaste do cooperativismo e para o prejuízo dos direitos dos trabalhadores da Economia Popular”.
Buenos Aires: Calor infernal y piquetes por Milagro Sala https://t.co/YpAyJj1lVT
— El Cívico (@diarioelcivico) 22 janeiro 2016
Pela manhã, partidos políticos de esquerda e grupos de estudantes bloquearam o tráfego no centro da cidade de Buenos Aires.
Jornada de lucha nacional, corte de ruta en Humahuaca #Jujuy #LiberenAMilagro @danitacalderon5 @dorismaimara pic.twitter.com/3kyxQheubt
— Silvina (@silvinajus) 22 janeiro 2016
Em Jujuy, onde Sala continua presa por ordem do governador Gerardo Morales, diversas organizações sociais ligadas à Tupac Amaru anunciaram bloqueios em várias cidades da província e do país, a fim de pressionar pela libertação da ativista.
Siguen los cortes en Jujuy: Perico #LiberenAMilagro pic.twitter.com/RSPSDnTqRH
— Fernando Esteche (@estechefernando) 22 janeiro 2016
López, preso por incitar atos violentos que resultaram na morte de 43 pessoas durante protestos em 2014, “não fez nada” para merecer a prisão, segundo afirmou Macri.
"Você está falando sério? Não. Você não pode estar falando sério. Você não pode comparar Leopoldo López com Milagro Sala. López não fez nada errado para que você o compare com Milagro Sala", respondeu o presidente ao jornalista Alejandro Bercovich, enviado pelo jornal BAE Negocios, encerrando a entrevista coletiva em seguida.
Acierta Macri cuando dice "no es comparable MILAGRO SALA con Leopoldo López" ELLA es luchadora social, él asesino pic.twitter.com/o8DbW3IsjT
— Teresa Maniglia (@tmaniglia) 21 janeiro 2016
Milagro Amalia Ángela Sala foi eleita deputada em 10 de dezembro de 2013 pela Frente Unidos e Organizados de Jujuy (sua cidade natal), mas renunciou ao mandato em dezembro de 2015 para se dedicar ao seu novo cargo eletivo, o de deputada do Parlasul, obtido através da coligação partidária Frente para a Vitória, de orientação peronista e kirchnerista.
No último dia 16, Sala foi presa e acusada de “instigação ao crime e à desordem” pelo governador da Província de Jujuy, Gerardo Morales, por ter organizado um acampamento pacífico na frente da sede governamental, há pouco mais de um mês, onde várias organizações sociais protestam contra as mudanças feitas pelo governo local, aliado do Presidente Macri, na política de distribuição de subsídios a cooperativas.
ahora dicen q en todo el país hay caos de transito porque el Pueblo corta las calles exigiendo q #LiberenAMilagro pic.twitter.com/OEhCe23Twn
— Vladimir di Fiore (@vdifiore) 22 janeiro 2016