De acordo com um comunicado da pasta brasileira, os ministros "deverão tratar de temas como a realização de exercícios conjuntos na área da fronteira, cooperação em defesa cibernética, guerra eletrônica, defesa química e biológica", bem como aprofundar as "conversações para a aquisição por parte do Paraguai de aeronaves brasileiras Super Tucano".
A grande autonomia de um Super Tucano, sua capacidade de operar de dia e de noite, em quaisquer condições meteorológicas e em pistas curtas desprovidas de qualquer infraestrutura, juntamente com a sua capacidade de equipar sensores eletro-ópticos e infravermelhos FLIR Star SAFIRE III e óculos de visão noturna ANVIS-9 NVG o tornam ideal para a detecção de aeronaves envolvidas no tráfico de drogas.
EMB 314 Super Tucano de @embraer, uno de los mejores en su clase al servicio de varias fuerzas armadas en el mundo pic.twitter.com/eD0omDSPPn
— Aviation Mex (@Aviationmex) 26 novembro 2015
A capacidade de controle e combate dos Super Tucanos foi amplamente demonstrada pela Força Aérea da Colômbia, que tem uma frota de 25 aeronaves deste modelo. Em 2007, os Super Tucanos serviram como bombardeiros leves usando bombas Mk-82 no âmbito da "Operação Phoenix", em que o país lançou vários ataques contra as posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Além do interesse do Paraguai na obtenção de seis Super Tucanos, outros países latino-americanos como Peru e El Salvador também manifestaram interesse em adquirir essas aeronaves, com 10 pedidos cada.
Relata-se ainda que os Emirados Árabes Unidos também estariam preparando uma encomenda de até 24 Super Tucanos.