O encontro provocou uma reação furiosa do presidente turco, Recep Erdogan, que disse que Washington deveria escolher de que lado está.
"O EUA precisam tomar uma decisão: Eles nos escolhem [a Turquia] como um parceiro ou as organizações terroristas?" reiterou Cavusoglu nesta terça-feira em Budapeste, citado pela agência nacional de notícias Anadolu.
O premiê ressaltou que Ancara considera o PYD um grupo terrorista filiado ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização também banida no país.
Washington não reconhece o PYD como uma organização terrorista e, pelo contrário, considera os combatentes curdos como aliados estratégicos na luta contra o Daesh (autodenominado Estado Islâmico).
Os curdos são a maior minoria étnica da Turquia e compreendem cerca de 25% da população do país. O PKK tem lutado pela independência dos territórios curdos desde 1984, buscando fundar um Estado curdo em regiões ocupadas pela minoria na Turquia e no Iraque.