Para Paz, as razões apresentadas pelo juiz são meramente subjetivas.
Milagro foi detida duas vezes. A primeira em 16 de janeiro, sob a acusação de incitar violência durante protestos na Praça Belgrano, em San Salvador de Jujuy, capital da província, contra medidas econômicas anunciadas pelo Presidente Mauricio Macri. Solta dias depois, foi novamente presa em 29 de janeiro, acusada então de novos crimes relacionados à malversação de recursos públicos para empreendimentos habitacionais geridos pelo Tupac Amaru.
“Temos esperança de que em breve possamos apelar a instâncias superiores. Milagro é uma mulher que tem uma fortaleza espiritual muito importante, embora saiba que está presa em um processo absolutamente injusto e que suas garantias constitucionais estão sendo violadas pela Província de Jujuy por um ânimo puramente de vingança”, diz Paz.