A respectiva opinião em relação às ações russas é expressa inclusive por aqueles que geralmente não apoiam a Rússia, informou o artigo no jornal americano Wall Street Journal.
Segundo eles, a estratégia atual de Washington não só não dá bem, mas também faz recuar os aliados dos Estados Unidos, por exemplo, a Arábia Saudita.
É esta política, que faz os EUA tomar passos radicais, por exemplo, lembram especialistas, a execução do proeminente clérigo xiita Nimr al-Nimr e de outras 46 pessoas, pelas autoridades sauditas e a decisão de participar na guerra civil no Iêmen contra houthis (grupo militar xiita).
O artigo compara a estratégia americana no Oriente Médio com a russa. Os autores opinam que a Rússia "tomou a parte xiita do conflito na Síria" por via de apoiar o regime sírio e o Irã (o presidente sírio, Bashar Assad, é da família de alauites, a minoria síria que pode ser vista como uma das asas do xiismo).
Os especialistas americanos notam também que os sunitas no Oriente Médio compreendem a posição russa, especialmente em comparação com a "estratégia terrível" dos Estados Unidos.
E são estas guerras na região que os EUA devem acabar, segundo os autores, especialmente tendo em conta o fato que o grupo terrorista Daesh apareceu como resultado de uma destas guerras – no Iraque.