“Esta trégua é atual somente para a Síria, para as partes que estão no seu território. Caso surja uma ameaça para a nossa segurança nacional de qualquer parte, esta trégua não será obrigatória para nós. Em uma situação como esta a Turquia não irá pedir licença a ninguém, mas fará o que seja necessário. Porque este assunto sai fora do problema sírio e torna-se o assunto da Turquia”, disse Davutoglu.
Vários deputados oposicionistas turcos ficaram indignados com as palavras do premiê turco.
“As declarações do primeiro-ministro da Turquia mostram uma intervenção nos assuntos internos da Síria que viola o direito internacional. Tal intervenção contradiz a Carta da ONU”, disse o deputado do parlamento do país do Partido Republicano do Povo oposicionista, Riza Turmen.
Na segunda-feira (22) foi publicada a declaração conjunta dos EUA a Rússia sobre a Síria, segundo a qual o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição deve começar em 27 de fevereiro, sem ser o mesmo, no entanto, aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.