Chancelaria russa: Estamos no patamar de uma verdadeira resolução da crise na Síria

© Sputnik / Ilya Pitalev / Acessar o banco de imagensRetrato do presidente sírio Bashar Assad na porta do veículo equipado com um sistema de artilharia Grad pertencente ao Exército sírio nos arredores da cidade de Mhin, Síria, 20 de fevereiro de 2016
Retrato do presidente sírio Bashar Assad na porta do veículo equipado com um sistema de artilharia Grad pertencente ao Exército sírio nos arredores da cidade de Mhin, Síria, 20 de fevereiro de 2016 - Sputnik Brasil
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Moscou acredita que é real resolver o conflito na Síria, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva da chancelaria russa na quinta-feira (25).

Sobre cessar-fogo na Síria

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Moscou ficou surpreendida com alguns comentos das autoridades norte-americanas em relação ao acordo russo-americano de cessar-fogo na Síria entre o governo sírio e tropas oposicionistas armadas, disse Zakharova.

Segundo a diplomata russa, alguns dos comentários “parecem uma sabotagem”, entretanto, as autoridades norte-americanas souberam observar seus limites e o trabalho conjunto sobre uma trégua está continuando.

Ambos os países lançaram um mecanismo para cessar as hostilidades no país.

“Foi estabelecido um mecanismo para trabalhar sobre assuntos indicados no comunicado conjunto. Começamos a trocar informações, contatos militares são estabelecidos”, disse Zakharova.

Mais antes, o representante do Pentágono, Peter Cook, afirmou que não sabe sobre quaisquer comunicações entre a Rússia e os EUA no âmbito de centro de coordenação para reconciliação na Síria.

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A representante oficial da chancelaria lembrou que a luta contra o terrorismo continua.

Zakharova comentou a declaração do chanceler britânico, Phillip Hammond, que expressou a sua preocupação sobre a cooperação de Moscou e os curdos sírios.

“Não percebemos por que ele não está preocupado com a cooperação entre eles e os EUA”, disse.

Zakharova afirmou que ninguém será forçado a implementar o cessar-fogo de forma obrigatória, porque é uma coisa voluntária.

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Na segunda-feira (22) foi publicada a declaração conjunta dos EUA a Rússia sobre a Síria, segundo a qual o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição deve começar em 27 de fevereiro, sem ser o mesmo, no entanto, aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.

A diplomata russa sublinhou que o acordo de cessar-fogo na Síria foi aceite tendo em conta a posição turca porque a decisão foi tomada no âmbito do Grupo Internacional de Apoio à Síria que inclui a Turquia.

Zakharova disse que pensa que a resolução da crise síria é atingível.

© Sputnik / Mikhail VoskresenskyRepresentante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva semanal, Moscou, Rússia, 25 de fevereiro de 2016
Representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva semanal, Moscou, Rússia, 25 de fevereiro de 2016 - Sputnik Brasil
Representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva semanal, Moscou, Rússia, 25 de fevereiro de 2016

“O mundo e a comunidade internacional já chegaram a acordos sobre situações ainda mais graves e já resgataram países e mesmo regiões inteiras de becos sem saída ainda mais difíceis”, disse.

A representante oficial acrescentou que agora todos visam resolver o problema e estão no patamar de uma verdadeira resolução.

Sobre acordo de Associação entre UE e Ucrânia

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Além disso, Zakharova comentou o Acordo de Associação entre a UE e Ucrânia e o referendo na Holanda.

Ela disse que as autoridades da UE lançou uma campanha a favor de acordo para desinformar pessoas em relação ao assunto.

A Holanda, único país da União Europeia que ainda não ratificou o Acordo de Associação entre a Ucrânia e a União Europeia que estabelece uma associação política e econômica entre as partes. O governo decidiu realizar um referendo sobre o assunto depois de 400 mil pessoas terem assinado uma petição a favor de tomar a decisão no âmbito de toda a nação.

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