“As sanções comerciais, sejam elas contra executivos (pessoas físicas) ou contra as holdings listadas acima (pessoas jurídicas), prejudicam as empresas canadenses, impedindo que as companhias realizem novos acordos, incluindo projetos de cooperação conjunta no mercado russo”, explicou Vasily Brovko, diretor do Departamento de Comunicação, Informação e Análise da estatal, acrescentando que, ainda assim, a Rostec continuará disposta a cooperar construtivamente com as corporações canadenses se houver interesse.
Segundo Bovko, a organização russa, que mantém cooperação tecnológica em grande escala com empresas de diversas partes do mundo (incluindo Boeing, Airbus, Daimler, Pirelli, Aliança Renault-Nussan, General Electric, Siemens, Safran, Thales, Finmeccanica, Agusta Westland, Sagem, Rohde & Schwarz e Rolls-Royce), vê no atual cenário internacional, em meio a crises e sanções, a América Latina, e sobretudo o Brasil, como uma alternativa interessante para novos projetos.
“A visita do presidente russo Vladimir Putin em julho de 2014 confirma a importância da região. A América Latina é um mercado — no qual a Rostec já está inserido — que cresce de forma dinâmica e com boas perspectivas. A posição do conglomerado estatal russo é a de ampliar ativamente sua presença nos países da região, oferecendo aos sócios novas oportunidades de colaboração nas esferas civil e militar”, concluiu.