O artigo do jornalista na revista Spectator lembra-se de tática preguiçosa de Mikhail Kutuzov, famoso comandante militar russo, que deixou a natureza de lidar com os invasores na guerra com o Exército de Napoleão em 1812 (o frio Inverno russo não poupou soldados franceses tendo deixando-os gelados sem reservas de comida). Depois de sua tentativa de invadir a Rússia Napoleão nunca venceu. “A Rússia derrotou-o de mesmo modo que fez com Hitler 130 anos depois”, destacou Theodoracopulos.
“[Vladimir Putin] Viu para a Síria, evitou o risco de se atolar ali e perdendo somente um caça que alegadamente foi abatido pelo país da OTAN que estava ao seu lado, evitou o tremedal com resultados máximos”, afirmou o jornalista.
O secretário do Exterior britânico Phillip Hammond avisou o mundo contra elogios em relação ao presidente russo. Na opinião do diplomata britânico, é a mesma coisa que “elogiar um marido que parou de bater na sua mulher”.
“Não bato em mulheres em geral, nem na minha mulher, em particular, por isso não sei nada sobre este assunto. Mas sei que Putin é um líder genuíno, autoritário, espontâneo e corajoso que vence guerras. Mostrou que o Ocidente é um tigre de papel. Vamos estar sinceros. Quando foi a última vez que o líder mundial fez algo verdadeiramente corajoso?”, escreveu Theodoracopulos.
Os EUA e a União Europeia tentaram criar uma imagem negativa de ações russas na Síria, mas fracassaram.