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Documento vazado revela operações secretas do Reino Unido e da Jordânia na Líbia
Documento vazado revela operações secretas do Reino Unido e da Jordânia na Líbia
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De acordo com um memorando vazado à imprensa escrito pelo Rei Abdullah II da Jordânia, tropas jordanianas operam na Líbia, ao lado das tropas do Serviço Aéreo... 25.03.2016, Sputnik Brasil
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Documento vazado revela operações secretas do Reino Unido e da Jordânia na Líbia
18:00 25.03.2016 (atualizado: 11:24 12.11.2021) De acordo com um memorando vazado à imprensa escrito pelo Rei Abdullah II da Jordânia, tropas jordanianas operam na Líbia, ao lado das tropas do Serviço Aéreo Especial (SAS) do Reino Unido, desde janeiro.
O documento foi enviado para legisladores dos EUA pelo rei Abdullah para informá-los dos planos da Jordânia de incorporar forças especiais britânicas na Líbia, e também revela que o monarca se reuniu com o senador do Arizona John McCain e com o senador do Tennessee Bob Corker na presença do presidente da Câmara, Paul Ryan.
"Sobre a Líbia, Sua Majestade disse que espera um pico nas próximas semanas e que os jordanianos serão incorporados [sic] ao SAS britânico", diz o documento, obtido pelo jornal The Guardian.
A nota explica que o papel da Jordânia na operação era crucial, uma vez que "o dialeto jordaniano é semelhante ao dialeto da Líbia".
24 de fevereiro 2016, 14:44
A Líbia é de especial preocupação para a Jordânia porque serve como um viveiro de terroristas tanto do Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, quanto do al-Shabaab, especialmente após a derrubada de Muammar Gaddafi, operada pela OTAN em 2011.
O Rei Abdullah indica ainda que as operações das forças especiais também poderiam ser realizadas em outros países africanos.
As operações britânicas, entertanto, não estão limitadas à África. O memorando afirma que as tropas especiais do Reino Unido foram fundamentais na formação de um batalhão de combatentes tribais que luta contra as forças do presidente sírio, Bashar Assad.
O documento também expressa as frustrações da Jordânia com outros aliados na região.
"[O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan] acredita em uma solução islâmica radical para os problemas da região", diz a nota, acrescentando que "o fato de que os terroristas estejam indo para a Europa faz parte da política turca”.
O rei se queixou ainda de que Israel "faz vista grossa" no que diz respeito à Frente al-Nusra, afiliada da Al-Qaeda na Síria, porque “considera [a organização terrorista] como uma oposição ao Hezbollah".
O memorando também revela a opinião da Jordânia sobre a questão controversa de se fechar ou não sites terroristas conhecidos.
Segundo Abdullah, as agências de inteligência devem manter esses sites "abertos para que elas possam usá-los para rastrear os extremistas". O docuemnto agrega que o Google confirmou ao rei jordaniano que a companhia tem “500 pessoas trabalhando nisto".
O vazamento ocorre em um momento particularmente difícil para o governo britânico. O primeiro-ministro David Cameron está sofrendo pressão do parlamento para aumentar a transparência sobre as operações das forças especiais britânicas no exterior.