“Moscou tem na América Latina os mercados para suprir as importações que realizava com essas nações (UE e EUA), negócios que chegam a US$ 9,2 bilhões. Essa posição privilegiada abre uma oportunidade única para que a América Latina, como um bloco, fortaleça sua capacidade intrínseca de adaptar-se à nova conjuntura internacional”, disse Yamil Quispe.
“Todos os assuntos comuns da região devem ser resolvidos sob uma lógica de cooperação, porque requerem uma abordagem que se faça a partir de uma ótica global e regional”, acrescentou Quispe. Ele lembrou que a participação de representantes de missões diplomáticas de 11 países latino-americanos e caribenhos em evento ocorrido em fevereiro em Moscou, para tratar de novas oportunidades de comércio, marcou uma nova tendência nas relações bilaterais entre Rússia e América Latina.
“Os países latino-americanos são os que podem garantir a segurança alimentar de países importadores como Rússia, China e Índia, entre outros.”