A rede hoteleira do Rio tem feito grandes investimentos no aumento da capacidade receptiva e está confiante que manterá a ocupação em bons níveis mesmo após o fim de ambos os eventos. Segundo o diretor da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), Douglas Viegas, a cidade sempre teve grande destaque em eventos internacionais como o Réveillon, o Carnaval, a Jornada Mundial da Juventude, a ECO-92, a Rio+20 e a Copa do Mundo, quando as ocupações ficaram próximas aos 100%.
Em relação aos preços, Viegas garante que não estão sendo registrados abusos:
“Orientamos nossos associados a praticarem tarifas dentro da realidade de mercado. Estamos seguindo a lei da razoabilidade com uma política comercial coerente. Tínhamos no Rio de Janeiro um número de quartos que não era condizente com nosso fluxo turístico. Então, a todo o momento o Rio estava com ocupação de 100%. Agora, não. Existe um trabalho da ABIH-RJ em conjunto com o Rio Convention Bureau, fazendo uma ação preventiva para promover nosso destino Rio de Janeiro nas feiras internacionais, programa que estamos desenvolvendo de capacitação de agentes e operadores, além de uma capacitação também dentro da hotelaria.”
“O nosso centro de convenção com maior capacidade fica na Barra da Tijuca [o Riocentro]. O que fica no Centro, o Sul América, tem uma capacidade diferenciada. Já temos eventos fechados para 2017, 2020.”
Ainda segundo Douglas Viegas, as novas redes hoteleiras que vêm para o Rio de Janeiro, como Hilton e Marriot, trazem uma visibilidade no exterior muito grande.