Nesta quarta-feira (6) a entidade financeira tornou público um relatório com a avaliação de economia russa intitulada “Longa viagem à recuperação”.
“[No relatório] são apresentadas as avaliações de um cenário alternativo básico, que é derivado da suposição de que as sanções econômicas podem ser levantadas já em 2017. Todos os outros roteiros supõem que as sanções continuarão em vigor até 2018”, diz-se no documento.
Mais cedo nesta quarta-feira (6), o presidente da Áustria, Heinz Fischer, sublinhou a necessidade de levantar as sanções contra a Rússia. De acordo com ele, o programa de levantamento deve ser elaborado no futuro mais próximo.
Mais do que isso, em finais de março, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, admitiu que o seu governo está pronto para levantar as sanções contra a Rússia, caso esta última cumprir todos os Acordos de Minsk.
Mais cedo, o representante constante da Rússia na União Europeia Vladimir Chizhov declarou que a UE pode levantar umas sanções antirrussas já neste verão (inverno no hemisfério sul).
A União Europeia introduziu as suas sanções econômicas em relação à Rússia em 2014 após uma série de acontecimentos importantes na Ucrânia.
As autoridades da Rússia insistem que o país se aproveitou das sanções, que se tornaram um importante fator de crescimento econômico, fomentando o estreitamento dos laços com outros parceiros, nomeadamente com o Brasil. Já vários políticos e especialistas europeus admitiram o efeito negativo das sanções sobre as economias dos seus países.