Em 29 de março, Celik, com seus 14 companheiros, foi detido em Izmir e acusado de fraude, venda e posse de armas ilegais. Durante a busca foram-lhe confiscadas armas e munições militares.
“Não tenho nenhuma relação com as armas e munições confiscadas. Só tenho um celular com dois cartões SIM, descoberto no carro. Em 29 de março partimos neste carro da cidade de Adana. Assel, Murat e Bayram estavam comigo. Bayram conduzia o carro. Primeiramente fomos à cidade de Denizli para visitar quatro amigos feridos no hospital. Depois fomos a Izmir e ficámos em um hotel. Serkan Kurtulus soube da nossa chegada e veio ter connosco. Fomos a um restaurante. Algumas pessoas que estavam connosco naquele momento eu vi na primeira vez. Não sou participante de nenhuma ação no território da Turquia. Eu não tinha outro objetivo além de visitar os amigos feridos em Denizli e Izmir. Não aceito as acusações”.
Uma tesmunha do detido, Murat Guezer, prestou a seguinte declaração: “Nós quatro abandonamos Adana. No porta-bagagem tínhamos duas armas automáticas Kalashnikov e duas submetralhadoras Thomson. Uma Kalashnikov e uma submetralhadora pertenciam-me, as outras – a Asel Tyrnov. Tínhamos estas armas para defesa, pois tínhamos participado em combates nos arredores da montanha Turkmen. Comprei as armas na cidade de Gaznatepe a um sírio. Ninguém sabia disso.”
O tribunal da cidade de Izmir (oeste da Turquia) deteve Celik sob acusação de armazenamento e porte ilegal de armas.
As relações entre a Rússia e a Turquia se agravaram após 24 de novembro de 2015, quando um caça turco F-16 abateu um bombardeiro russo Su-24 no céu da Síria.
Vladimir Putin classificou o abate como “um golpe nas costas” por parte de pessoas que apoiam os terroristas e assinou um decreto sobre a aplicação de restrições especiais contra a Turquia.