“O mais importante é o diálogo. Não importa como será iniciado ou se serei eu ou não a lançá-lo. O mais importante é iniciar”, diz-se na carta, segundo o canal russo REN TV.
Zakharova disse que viu a carta, mas que não será possível responder.
#Barışİçin Alparslan Çelik komutanımızın Rusya Dışişleri Bakanlığı Sözcü'sü Zaharova'ya yazdığı mektup: 4 pic.twitter.com/9rUmMtGDDR
— Serkan (@Serkan16329780) 22 апреля 2016 г.
“Vimos algumas informações em redes sociais, indiretas e não oficiais. Por isso, não podemos responder a tais mensagens”, disse Zakharova aos jornalistas.
Zakharova chamou a atenção para o fato de a Rússia esperar informações oficiais.
“Quanto ao ‘caso Celik’ interessa-nos o seguinte: as suas declarações finais claras e detalhadas sobre o seu envolvimento no assassínio do piloto russo, a cronologia dos eventos, os participantes e detalhes do acontecido, as provas. É necessário tornar tudo isso público (uma vez que primeiramente foi escolhida esta forma de comunicação) e, de acordo com a legislação turca, dando testemunhos de acordo com aquilo que a parte turca oficialmente passou para a Rússia. As suas declarações pessoais públicas e os testemunhos para órgãos policiais devem corresponder umas às outras, para evitar interpretações duplas, provocações e especulações“, sublinhou.
O tribunal da cidade de Izmir (oeste da Turquia) deteve Celik sob acusação de armazenamento e porte ilegal de armas.
As relações entre a Rússia e a Turquia se agravaram após 24 de novembro de 2015, quando um caça turco F-16 abateu um bombardeiro russo Su-24 no céu da Síria.
Vladimir Putin classificou o abate como “um golpe nas costas” por parte de pessoas que apoiam os terroristas e assinou um decreto sobre a aplicação de restrições especiais contra a Turquia.