"Com alguns lugares de recepção acomodando mais de cinco vezes a sua capacidade, intervenções de proteção, em particular a prevenção e resposta à violência sexual e baseada no gênero, incluindo serviços psicossociais, são críticas", disse Edwards na sede da ONU em Genebra.
O porta-voz também observou que o elevado número de refugiados do Sudão do Sul está criando uma carga significativa sobre os serviços locais de saúde e de educação.
Este ano, Uganda e Sudão receberam um número estimado de 110.000 e 100.000 recém-chegados, respectivamente, devido à luta entre facções étnicas rivais na capital sul-sudanesa de Juba, segundo explicou Edwards.
Além disso, 1,6 milhão de pessoas estão deslocadas dentro do Sudão do Sul, acrescentou o porta-voz.
Além de Sudão e Uganda, os refugiados fogem principalmente para a República Democrática do Congo, a República Centro-Africana e a Etiópia.