Além disso, as rotas de comércio no Atlântico permitem um fluxo de $4 bilhões (R$13 bilhões) anualmente, disse à Rádio Sputnik o analista político Andrei Koshkin.
"A configuração geopolítica leva os Estados Unidos a se manterem na Europa como em nenhuma outra parte do mundo", disse ele.
Para os EUA, a única maneira de controlar os aliados europeus é estar presente na região, acrescentou o analista. O fato de Washington assegurar a maior parte do orçamento militar da OTAN não é suficiente.
"A presença física nos países e exercícios militares conjuntos são um mecanismo eficiente que obriga a Europa a obedecer aos EUA", disse ele.
"Os Estados Unidos querem expandir a OTAN para esta região porque isto oferece ao bloco novas capacidades", disse ele.
O analista vê isso como uma estratégia de longo prazo de Washington, que não será afetada pelas eleições presidenciais de novembro.
"É pouco provável que alguma coisa vá mudar quando o próximo presidente dos EUA chegar ao poder. Esta estratégia será expandida e incluirá as necessárias novas instalações militares, fluxos financeiros e novos acordos. Isso vai ajudar a expandir a OTAN para o Pacífico, porque a ascensão da Rússia e da China é uma questão de grande preocupação para os EUA", disse ele.