Amigo do líder russo: Guarda-costas de Obama não ousam deixá-lo a sós com Putin

"Fico sempre impressionado com o fato de ele não temer assumir a responsabilidade. Sim, há muitas críticas em relação a ele, mas isso não o assusta. Assim, ele diz: tomei esta decisão. Não receia a responsabilidade. Pelo contrário, como me parece, os políticos ocidentais e, nomeadamente, americanos não podem dizer: sim, decidi assim e será assim", disse o músico.

Ao mesmo tempo, Roldugin afirmou que isso não tem nada em comum com uma ditadura. 

"Quero dizer que além de ele ter uma equipa, como regra, a última palavra pertence a ele. Decide muitas coisas por si próprio. É por isso que os amigos e inimigos no mundo o respeitam como um homem que pode resolver as questões sem a ajuda de outros", contou Roldugin.

Na sua opinião, este traço diferencia-o bastante dos outros políticos mundiais.

"Assim, Putin não receia assumir a responsabilidade ao contrário da [chanceler alemã Angela] Merkel, [do presidente francês François] Hollande ou [do presidente norte-americano Barack] Obama que costumam esconder os acordos alcançados", disse.

O amigo de Putin compartilhou também um detalhe interessante sobre os encontros entre o líder russo e o presidente norte-americano.

"Quero contar um segredo para vocês. Sei um detalhe <…>. Os guarda-costas de Obama não se atrevem a deixar Obama a sós com Putin para conversar. Compreendem? É um sinal importante", afirmou Roldugin falando sobre as qualidades de líderança de Putin.

Além disso, o músico disse que a personalidade de Putin não se altera com o passar os anos, ele continua preocupado com o bem-estar do seu país.