"Eu fui em Bruxelas no início deste mês e vi que a unidade de abordagens com os nossos parceiros além-Atlântico se demonstra a cada dia. A Europa e os Estados Unidos continuam mantendo sanções econômicas duras contra a Rússia por causa da agressão na Ucrânia", disse Kerry discursando no Conselho de Chicago para Assuntos Internacionais.
"Enquanto o presidente russo Vladimir Putin tenta intervir no funcionamento do nosso sistema democrático, a nossa unidade se torna mais forte", notou ele.
Em 15 de setembro, o Conselho da UE decidiu prorrogar as sanções contra 146 cidadãos e 37 pessoas jurídicas da Rússia devido à situação na Ucrânia, até março do próximo ano. Em outubro, os líderes de 28 países-membros da UE decidiram não introduzir novas restrições contra Moscou relacionadas à situação na Síria.
Um dos representantes da Casa Branca havia anteriormente declarado que os Estados Unidos estavam discutindo com os parceiros europeus a questão de resposta às ações da Rússia na Síria, inclusive por meio de novas sanções. De acordo com a fonte, Washington ainda não considera a introdução de restrições à exportação de produtos energéticos russos, uma vez que este passo prejudicaria bastante a economia dos países europeus.