"Há muitos países que podem, como a Rússia, se apoiar em sua história milenar e nós aprendemos a apreciar a sua identidade, liberdade e independência. Entretanto, nós não procuramos nem a dominação, nem a expansão mundial, nem confrontação com quem quer que seja", disse líder o russo.
Sob estes problemas se entende, em primeiro lugar, o terrorismo internacional, que se tornou um fenômeno quotidiano. Como sublinhou Vladimir Putin, quaisquer desafios e ameaças podem ser superados apenas com esforço conjunto, com base nos princípios da ONU. Mas, infelizmente, sublinha Putin, nem todos os parceiros querem resolver estes problemas.
Vladimir Putin se dirigiu aos que flertam com os extremistas e os continuam treinando e armando:
"Este é um jogo muito perigoso, e quero mais uma vez avisar esses jogadores: os extremistas são mais espertos, mais inteligentes e mais fortes do que vocês."
Falando dos EUA, o presidente da Rússia disse que estando em euforia os EUA recusaram o diálogo em pé de igualdade com outros países.
"Estando em estado de euforia evidente, eles de fato recusaram o diálogo substancial e em pé de igualdade com outros participantes da vida internacional. <…> Eles de fato escolheram o caminho da globalização e segurança para si próprios, para os selecionados, e não para todos. Acontece que nem todos estão de acordo com isso", disse Putin.
O presidente russo também tocou no assunto das eleições norte-americanas, dizendo que a Rússia não pode de nenhuma forma influenciar a escolha dos cidadãos americanos.
"Será que alguém pensa a sério que a Rússia pode de alguma forma influenciar a escolha do povo americano? Será que os EUA são alguma "república de bananas"? A América do Norte é uma grande potência."
Falando da suposta "ameaça russa", Putin mais uma vez assinalou que a Rússia não tenciona atacar ninguém, e que tudo o que é usado pela propaganda ocidental para criar essa imagem pública é muito vantajoso para atingir vários objetivos, como, por exemplo, os orçamentos militares.