"The Guardian": No dia seguinte ao acidente, o jornal britânico foi às ruas com a manchete "Rompimento mata 15 pessoas após desastre em mina da BHP Billiton". A publicação chamava atenção da parceria entre a Vale, a Samarco e a australiana BHP. Segundo o jornal, ''a limpeza da região pode demorar mais de uma década, e está afundada em controvérsias. Críticos dizem que a Samarco quer apenas cobrir a sujeira e reabrir a mina''. A tragédia ocorrida em Mariana, na análise do jornal, foi um dos cinco piores escândalos empresariais de 2015, ao lado das denúncias de manipulação de testes de emissão de gases da Volkswagen (que foi chamada de ''vilão do ano'').
"The Economist": 'Negligência e erro humano são as prováveis causas do rompimento de duas barragens no Brasil''. A manchete da revista, uma das mais críticas em relação às políticas econômicas do Brasil, também explorava os impactos econômicos e sócioambientais do desastre e questionava supervisão das autoridades brasileiras e projetos de segurança das empresas envolvidas.
"Le Monde": "Brasil: deslizamento de terra gigantesco após colapso de uma barragem de mineração". O assunto figurou como a quarta notícia mais compartilhada entre os leitores da publicação. O jornal francês detalhou como o rompimento da barragem gerou um deslizamento de terra que arrastou diversas casas.
"The New York Times": "Autoridades avaliam local de estouro de represa no Brasil". Em sua edição online, a publicação destacou que as equipes de resgate utilizavam helicópteros para vasculhar o local em busca de sobreviventes. Além disso, o jornal chamou a atenção para o fato de o acidente acontecer em um país que depende tanto de barragens e hidrelétricas.
"El País": "Rompimento de barreira enterra um distrito no Brasil". Na versão para a América, o jornal espanhol informou que a avalanche de lama foi tão violenta que chegou a uma cidade a 70 quilômetros do distrito mineiro onde fica a barragem, inundou casas e arrastou carros e caminhões.
"Clarín": "Mortos e desaparecidos no Brasil por uma avalanche de resíduos tóxicos". O diário argentino informou que 17 pessoas morreram, outras 50 ficaram feridas e dezenas estavam desaparecidas após o rompimento de duas barragens que continham resíduos tóxicos de uma empresa de mineração no estado de Minas Gerais.
"BBC": "Explosão engole casas em Minas Gerais". O site destacou a violência do rompimento de barragens e chamava atenção para as consequências do desastre ecológico a médio e longo prazos.
"CNN": "Rompimento de dique varre casas no Brasil". A rede americana dedicou, durante dias, cobertura exclusiva da tragédia em Bento Rodrigues e os esforços das autoridades brasileiras em socorrer vítimas e tentar esabelecer causas e culpados pelo acidente, considerado o pior do mundo em termos de rompimento de barragens.
"Al Jazeera": "Rompimento de barreira devasta cidade brasileira". A rede árabe foi outra a dar grande destaque ao acidente, destacando sempre os esforços dos brigadistas em salvar pessoas e procurar por desaparecidos.
"Sputnik Brasil": "Barragem se rompe e inunda distrito no interior de Minas". O site detalhou as primeiras providências adotadas tanto pelo governo federal quanto estadual, enquanto o Ministério Público se mobilizava para investigar causas e responsabilidades no rompimento. A União colocou de imediato o Exército à disposição do governo de Minas, enquanto chegavam as primeiras brigadas de socorristas a Bento Rodrigues, o primeiro distrito a ser atingido.