Segundo Mogherini, UE perderia assim um importante canal de cooperação e um instrumento de pressão sobre a Turquia. A Turquia, por outro lado, "perderia muitíssimo".
Mogherini apontou que a "transição da retórica para ação no que diz respeito à pena de morte será um sinal de que a Turquia não deseja ser membro da família europeia, nem do Conselho Europeu, nem da União Europeia".
Mais cedo, Mogherini, em nome dos 28 países-membros manifestou sérias preocupações com os recentes acontecimentos na Turquia. Os principais motivos para alarme seriam a possível restauração da pena capital, restrições à liberdade de imprensa, bem como a detenção de membros do parlamento turco do Partido Democrático dos Povos, conhecido por sua posição favorável aos curdos. UE vem declarando reiteradas vezes que o atual comportamento de Ancara coloca em xeque o seu ingresso na União Europeia.