Ele fez essas observações após o Conselho das Relações Exteriores, baseado nos EUA, ter publicado seu novo relatório sobre as ameaças mais perigosas a ter cuidado em 2017.
O nono documento anual desse think tank, que é usado pelos especialistas em relações exteriores, avalia confrontos possíveis em todo o mundo por sua probabilidade e impacto e faz uma lista de uma perspectica dos EUA.
A própria lista começa com a possibilidade de um confronto militar entre a Rússia e a OTAN, algo que é visto só como um senário de probabilidade moderada.
Outras ameaças prioritárias para 2017 incluem um ciberataque demolidor contra infraestruturas cruciais dos EUA e um ataque terrorista contra o território dos EUA, ou contra o território de seus aliados fieis, que resultará em grande numero de vítimas.
Além disso, o relato considera quatro conflitos que estão decorrendo agora como menos prioritários.
Comentando o assunto, Doug Wead condenou, primeiramente, a ignorância lamentável do público estadunidense, o que poderá vir a ter consequências consideráveis.
"Tudo isso é muito preocupante e o que me preocupe mais é a ignorância do público estadunidense, porque às vezes ela pode levar a confrontos e mal-entendidos desnecessários, assim como a uma guerra", disse.
Quando lhe foi perguntado o que ele via como o maior desafio para os EUA, Wead respondeu imediatamente: a corrução.
"Estou de acordo com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que a corrução nos EUA é o nosso maior problema. Creio que ela atinge um nível em que já é uma ameaça para a nossa sobrevivência", acrescentou.