Na segunda-feira (27), a China apresentou protestos contra a visita do ministro japonês dos Assuntos Internos e Comunicações Jiro Akama a Taiwan, acusando as autoridades japonesas de violar os compromissos de não ter contatos políticos diretos com a ilha.
O problema do estatuto jurídico de Taiwan remonta ao período após a Segunda Guerra Mundial e, em particular, ao Tratado de Paz de São Francisco de 1952 com o Japão, que não especifica a que país a ilha deve ser entregue, levando ao surgimento do movimento pela independência de Taiwan. A China não reconhece a independência de Taiwan, preferindo considerar a ilha como sua província separatista.
Em 1972, a China e o Japão anunciaram uma declaração conjunta sobre a questão de Taiwan, segundo a qual o Japão prometeu manter a política de "Uma só China", cortando seus laços políticos com a ilha. Em 1992, Taipei e Pequim também chegaram a um consenso de que há apenas uma China, mas não especificaram que governo é considerado legítimo.
Proibição de armas nucleares
Na terça-feira (28), Kishida disse que as negociações das Nações Unidas sobre a proibição de armas nucleares são impossíveis sem a participação dos países que possuem armas nucleares.
"As conversações não só não ajudam realisticamente a criar um mundo sem armas nucleares, como também podem aprofundar a cisão entre os estados nucleares e não-nucleares e causar um efeito adverso", disse Kishida aos jornalistas citado pela agência de notícias Kyodo.
Os Estados Unidos e a Rússia estão entre os 35 países que votaram contra a resolução e disseram não pretender participar das próximas negociações sobre a proibição de armas nucleares.