Esse trabalho representa uma análise completa das ações da Republica Popular da China nas regiões disputadas dos mares da China Oriental e do Sul da China, bem como a possível reação norte-americana.
Segundo Vasily Kashin,"cada incidente é apresentado segundo o ponto de vista dos EUA ou dos seus aliados, pois é improvável que tais conclusões poderiam ser aceitas pelos chineses ou por quaisquer especialistas não envolvidos no problema. No entanto, o relatório contém um grande número de estimativas e fatos, que os torna bastante válido para os que prestam atenção na situação da região".
Segundo ele, a situação no mar do Sul da China não foi alterada. É sabido que nos últimos meses a administração de Trump vem tentando impedir o Pentágono de realizar patrulhamento das águas ao redor da ilha Spartly. O especialista indica que EUA precisam muito da cooperação com a China quanto à questão coreana, assim, a Casa Branca prefere não irritar os chineses mais uma vez.
"Outra recomendação crucial do relatório trata-se do fortalecimento das alianças na região, que também é difícil ser posto em prática", supõe Vasily Kashin.
"As posições dos EUA no Sudeste Asiático começaram a enfraquecer ainda quando Barack Obama assumia presidência e essa tendência permanece sem mudanças com Trump no poder", disse.
Quanto ao nordeste da Ásia, a exigência de Trump que Coreia do Sul pague pela instalação do sistema de mísseis THAAD mostra que a Casa Branca não entende a base das relações entre os dois países na área de segurança, opina o especialista.
Para balancear, o especialista militar russo destaca que "descrição profunda de tática e estratégia da China em relação às disputas territoriais poderia ter ajudado os EUA anos atrás, mas provavelmente não mudará a situação atual".