Antes do final de sua gestão, o presidente dos EUA, Barack Obama, assinou uma lei sobre o orçamento militar para 2017, onde foram previstos os artigos para o desenvolvimento da cooperação militar entre os EUA e Taiwan. Apesar de Trump ter assegurado para Xi Jinping que prefere política “da China unida", é pouco provável que a administração no novo presidente norte-americano vá reduzir ou cessar completamente o programa de cooperação militar com Taiwan.
Os debates sobre a questão na Câmara dos Representantes ocorreram de maneira habitual. O presidente da Comissão da Câmara dos Representantes para as Relações Exteriores, Ed Royce, manifestou sua preocupação com o problema da demora "desnecessária" de fornecimento de armas para Taiwan. Royce expressou esperança de que, já neste ano, o governo dos EUA anuncie a entrega de armas para Taipé.
Os observadores destacam que, no futuro, o Congresso dos EUA vai fazer de tudo para tentar aumentar os volumes de armas entregues, que foram aprovadas durante a gestão da administração de Obama. Andrei Karneev revelou que os Estados Unidos podem vir a entregar até mesmo um caça-bombardeiro de quinta geração F-35 à ilha.