Os dois últimos sistemas se baseiam em princípios absolutamente novos. Hoje em dia, estes equipamentos não precisam de antenas especiais para criar interferências. As tecnologias avançadas permitem criar uma cópia do sinal que deve ser suprimido, e depois, criar o seu próprio sinal.
Alguns sistemas possuem pequeno alcance operacional e protegem os aviões, as tropas e os navios das ameaças externas. Outros neutralizam explosivos dirigidos por rádio. Outros ainda, como por exemplo o sistema Moskva, operam a distâncias de até 400 km.
A informação fornecida pelo Moskva é útil para os sistemas de mísseis S-400, que possuem o mesmo alcance. Os S-400 captam o alvo aéreo e estabelecem as suas coordenadas, enquanto o Moskva detecta o tipo de alvo, facilitando a intercepção.
«Москва-1» отразила массированный ракетный удар: https://t.co/X1rghwGwNw#крэт #рэб #армия #учения #вооружение #минобороны pic.twitter.com/2od7KU7PvM
— KRET (@KRETRussia) 21 de setembro de 2017
O sistema Krasukha-4 é utilizado para proteger postos de comando, tropas e instalações administrativas dos meios de reconhecimento, bem como no caso de agressão direta. O sistema é capaz de neutralizar o funcionamento dos radares terrestres e instalados em aviões, os sistemas de direção de bombas e mísseis, criar interferências para os drones e até para os satélites do inimigo.
"Os EUA não avançam aos ritmos correspondentes às ameaças enfrentadas no desenvolvimento dos meios de guerra radioeletrônica", disse o tenente-general norte-americano Edward Cardon.
Nos últimos anos uma série de militares norte-americanos reconheceu a supremacia da Rússia no domínio de meios de guerra eletrônica. As operações na Síria permitiram constatar esta supremacia.